segunda-feira, 14 de junho de 2021

CHAPADA DO VEADEIROS

 Meu retorno à Chapada dos Veadeiros

    Programado para voltar à Chapada em 2019, fui surpreendido pela histórica pandemia e adiou esta viagem. Neste ano de 2021 conseguimos concretizar a idéia. A idéia inicial foi despertada pela Confraria de motociclistas , C.L.A.M. Mais de 1 ano de expectativa , e  a viagem de moto foi feita com 15 motos. Sendo 8 pilotando sem garupa e 7 com garupa.

    O grupo era grande e foi fracionado com as partidas e datas. Eu e Denise , partimos juntos com Fabio e Marli na sexta-feira dia 4 de junho com primeira parada Cristalina de GO. Cidade de nosso pouso e impressionante pelo comércio de pedras semi preciosas, sendo considerada a cidade de maior reserva de cristais do mundo. Cerca de 870 km percorridos de maneira tranquila e chegamos quase de noite. Ao chegar em Cristalina escolhemos o hotel à dedo, ou melhor, à vista, pois foi o mais alto que vimos de longe. Vazio, chique, bom e barato, o hotel Quartzo cristalina.

    Segundo dia de viagem nosso, foi o primeiro do resto do grupo que foi fazer a primeira parada em Brasília e aproveitar o final de semana por lá. Nós estavamos muito ansiosos para chegar a bolha da Chapada. Explico, das lembranças que tenho da primeira vez que fui à Chapada dos Veadeiros ficou aquele sentimento de isolamento da agitação das grandes cidades. Um retorno à simplicidade que muitos entendem por ser a ótima vibração do local e por estar, a região, assentada geologicamente sobre cristais. Mas essa conversa de energia vai longe. Neste segundo dia chegamos em Alto Paraíso. A cidade mais central e conhecida da Chapada dos Veadeiros. Fomos direto para o restaurante "Bom  Fa'ss ". Uma indicação de amigo nosso de São Paulo que pretende mudar para a Chapada um dia e conhece o dono do restaurante de longa data . O Karateka Átila. Uma figura de pessoa que apelidei de sincerão. Foi nosso primeiro contato com o pessoal da Chapada que de diferente, tem a simplicidade que só a vida local proporciona. A comida estava divina. Aquele arroz com feijao e farofa acompanhando salada, filet mignon e pernil que não dá para esquecer . Para completar o Átila é motociclista. O restaurante esta antes mesmo de chegar ao portal da cidade e pasmem, tem uma academia de Karate quase filantrópica do Átila. Ouvimos muitas histórias e opiniões do Átila, conhecemos outras pessoas e voltamos para as motos. No restaurante trabalham o Átila e seus filhos com uma pousada também.

    Denise com sua Ducati Scrambler, Fabio e Marli com a Super teneré e eu de Tiger. Muito carregados fomos aos nossos pousos esvaziar as motos e roupas de estrada. Eu e Denise ficamos em um novo Hotel, Pousada Camarás, destes que o dono da casa constrói casas agregadas e oferece pousada. Muito sofisticado com ótimas camas e paisagismo mas sem o tradicinal café da manhã. Afastado nas beiradas da cidade já atigia 1 km do portal. A cidade é pequena. Fabio e Marli se aventuraram no camping Pachamama na estrada entre São Jorge e Alto Paraiso. Naquele final de tarde visitamos o Jardim de Maytreia para ver o pôr do sol. Um local de visão privilegiada, um resumo do cerrado cheio de morros e buritis e a vista do morro da baleia .   Devido ao feriado a cidade estava cheia naquele sábado e o tal jardim parecia um povoado. Só é possível ver da estrada este cenário , nunca vi tanto carro parado na estrada. Ainda bem que isso de feriado acabou no domingo. Não há como visitar um lugar assim com tanta gente. Mas a minha dica é a seguinte. Visite o Jardim de Maytreia pela manhã bem cedo , além do nascer do sol, você ganha de brinde a intensa atividade dos animais . É possível ouvir e ver araras e muitos pássaros agitados com o início do dia.

Jardim de Maytreia

    Terceiro dia iniciamos a primeira super aventura, saimos de moto para invadir a cidade de São João da Aliança. Encontramos nossa guia e amiga Natasha, moradora da Chapada a muitos anos que nós vimos nascer . Somos amigos da familia a décadas. Natasha é hoje responsável pela secretaria da associação dos guias da Chapada , apesar de ser dona da primeira Universidade de São João da Aliança, a Uninter. Nosso passeio iniciou com a saída do asfalto e o enfrentamento do offroad tão longe de casa. Nosso veículo de passeio é também nosso veículo de volta. Qualquer eventualidade de queda  implica em transtornos para recompor a moto. Mas fomos com muito cuidado. Encontramos a Natasha e dois amigos dela , Erick e Shayene que estavam de carro, no meio da estrada de terra perto do caminho para a cachoeira do Label. A maior da região. Ali desviamos da estrada de terra principal e entramos em uma propriedade particular . Paramos os veículos e seguimos em uma trilha que tinha em diversos pontos os desenhos nas pedras e nas árvores indicando o caminho dos veadeiros. (https://caminhodosveadeiros.com.br). Uma idéia de conectar vários caminhos tipo caminho de Santiago na Espanha. É um TLC trilha de longo curso para trekking. Mas assim foi essa trilha entra adentro sobe e desce com sua marca misteriosa. Lá passamos por poços de águas cristalinas e quedas de água de filmes de fadas. Banhar-se nestas águas é realmente um privilégio, algo mágico que nos faz sentir algo mais atávico como ter morado em outras épocas deste planeta, ou quando eramos uma civilização muito jovem e mais simples . Acredito que esta vibrações boas da chapada não são somente maravilhas visuais da natureza . Se a teoria das cordas estiver um pouco certa, nossas conexões com o passado de evolução da humanidade pode estar nestas vivências que nos remetem ao que já tivemos um dia de modo mais comum na vida planetária. Um viva para o mundo quântico ! 

    Seguimos pelo morro da montanha que faz uma janela de caminhada. Nesta trilha já pude observar as flores do cerrado que apesar de árido é rico. Como mini flores de cores variadas e que tem sua beleza mais cativante pela simplicidade. Pense que é como um detalhe encravado numa jóia, passa desapercebido quando não se esta em busca do belo, do raro. Fiz algumas fotos sem maior pretensão e no retorno da trilha fiquei admirado. Entre o sobe e desce da caminhada, descobrimos como funciona toda a musculatura do joelho e da panturrilha. Muitos galhos se tornam o seu melhor amigo para subir e descer. Nunca entedi a expressão quebrar o galho, agora mais ainda. Confiamos nosso peso em cada galho de apoio. Chegamos então em um paredão, que a queda de água era tão alta e caia em pedras seguindo com uma corredeira nas pedras da montanha. Não era possível o banho no local. Muito difícil o acesso. Era sim para sentar e deslumbrar. Na volta fantasiamos com escadas rolantes ou até mesmo helicópteros para chegar as motos. Nos veículos partimos de volta e conhecer a casa da Natasha em São João e voltamos no pôr do sol para Alto paraiso. Sempre belo pôr do sol na Chapada, digo que o melhor local que você escolhe para ver e sentir esse final de dia não esta no mirante mais alto mas no local mais calmo. De noite marcamos no Zu's Bistro em Alto Paraíso fomos em 7 pessoas e conhecemos algumas cervejas com os entendidos cervejeiros amigos da Natasha, Rick e Fernando recém formados na arte da cervejaria debatiam a experiencia de cada copo. Cerveja chapadeira comparada em outros estilos de cerveja. Também tivemos uma aula sobre Bistro e as invenções de risoto feita pela proprietária gaúcha, a Zu. Já que a palavra Bistro é russa e não francesa saboreamos a comida e tivemos uma aula de história também. Experimentamos o risoto de





filet mignon e vinho  com toque de tamarindo. Recomendo !

    Na segunda partimos de moto sentido cidade de Cavalcanti e conhecemos a Cachoeira do Poço encantado. O local bem estruturado com restaurante e uma cachoeira com praia. Bom para passar o dia. A Água gelada como todas da chapada e o caminho de asfalto tem visual de planícies e montanhas muito bonito.  Nesta estrada paramos no paralelo 14. Um local na beira da estrada com um jardim de pedras, estilo Stonehenge no Reino Unido. De acordo com o misticismo da região pela linha paralelo 14 do globo terreste é a mesma de Machu Picchu, cidade Peruana. Fato que cria expectativas de uma ligação com esta cidade mística e até que um portal para outra dimensão para cura de doenças e até mesmo a crença em túneis de ligação de uma cidade a outra. De qualquer forma e pensamento sobre o local , é muito divertido tirar fotos por ali. Deve ser o "ar " de Machu Picchu...

    Nossos colegas do CLAM tiveram seus perrengues perto de Brasilia. Uma Harley que teve de soldar o radiador e uma scooter que teve de trocar as correias foram socorridas na segunda de manhã mas conseguiram chegar na chapada . Os 26 motociclistas entre pilotos, pilotas e garupas  estávamos agora completos. Todos , inclusive eu e Denise fomos nos hospedar na cidade de São Jorge na segunda-feira. Uma Vila de Alto Paraíso que mesmo pequena esta cheia de atrativos turísticos, inclusive lá é a entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Neste dia aproveitamos nosso hotel Casa das Flores em São Jorge com piscina aquecida e ofurô. Nossa recepção feita pelo próprio dono da casa , Tom Zé, que é motociclista , foi cordial e inovador . Com direito a drink da casa que nós experimentamos a caipirinha de Jatobá. Uma árvore que me remete a infância , uma das frutas do cerrado. Denise experimentou a caipirinha de Mangaba, também uma cortesia da casa de boas vindas. Ambiente rico em pedras e orquídeas ficamos muito à vontade reencontrando o pessoal que chegava de moto. Todas as vagas da frente do hotel preenchidas com diversas motos. Ficamos famosos na cidade !

    A terça feira estávamos todos engajados com o comprimisso da Cachoeira do Segredo. Vários guias turísticos com seus carros levaram todos nós até la. Uma estrada de terra próximo a vila São Jorge que entre suas aventuras esta atravessar pelo rio 3 vezes. Vários tipos de carros mas nada muito especializado , fui em um voyage e assim a aventura estava completa, até água entrou no carro. Após as travessias de carro 11 km de terra  inicia uma trilha leve de 5 km a pé entre ida e volta . Muito bonita pois atravessa o rio umas vezes com cordas e o rio que acompanhamos na caminhada é muito transparente e com vista de pedras o tempo todo junto a uma mata que proporciona sombra. Ao final da caminhada e até mesmo ponte pênsil, chegamos a uma imensidão de águas com uma super queda de cachoeira com 100 metros de altura. Placas indicam o perigo da hipotermia. A grande dúvida é se entra ou não nestas águas geladas. Nosso amigo Alessandro levou roupa de mergulho, grande idéia. Mas no final a vontade se mostrou muito forte, Eu e Denise entramos como planejado na super água gelada , entre outros amigos. Muita gente só olha com a sensação de já vim aqui , é lindo . Uma grande conquista . Mas entrar nestas águas geladas e nadar ... defender a vida para se divertir nesta super cachoeira . Acho que esse é o segredo desta cachoeira . Mas seu nome vem da é poca do garimpo onde ali havia ouro e esse era o grande segredo. Meus Deus que água gelada. Inicia ali mais um processo místico da Chapada. O metabolismo muda daquele que assim prova e se renova nestas águas geladas . Espetáculo da natureza e para aqueles que não entram nestas águas , assistem aos corajosos como triunfantes desta mística vontade e controle corporal das águas lindas e geladas . Na volta pela trilha , molhados com aquelas toalhinhas de acampamento paramos novamente para banho em locais com o sol ajudando . Mas o que são estas águas com sol para que entra na monstruosidade da cachoeira do Segredo na sombra . Nada mais importa no quesito temperatura. Linda a trilha, deslumbrante a cachoeira e fantástica as águas transparentes em diversos trechos de banho e de caminhada. Não é segredo que é uma das mais belas cachoeiras para se visitar na Chapada. De noite fomos ao restaurante das Emas que o logo é um ET verde. Além do jantar experimentamos as diversas cachaças e incrível criatividade do brasileiro quando se trata pinga. 

Na quarta feira partimos com os mesmo guias e transportes para a famigerada e impressionante catarata dos couros. Estrada de 50 km de terra péssima ! Destruidora de veículos. Local largado pois foi sempre dominado por apropriadores de terra ligados a movimento político partidário agora esta sendo cogitado a abertura de um parque nacional efetivo e zelado. Atualmente existem "cuidadores de carros" no local que cobram o estacionamento. Soube pelo guia que danificam os carros caso não pague a caixinha. Eu mesmo vi ele pagando. Espero que logo vire algo mais correto pois o local é lindo. Naquele local alguns ficaram na primeira parada de trilha a pé que já é muito bonita e proveitosa mas outra parte dos aventureiros seguiu os guias para subidas e descidas conhecendo diversos pontos de continuidade da cachoeira e cataratas. É sim uma imensidão ! Tanta água que parece abastecer o planeta. O visual me lembrou aqueles filmes africanos tipo Pantera Negra ou a catarata no zimbabue Victoria fall's descoberto pelo Dr. Livingston , lembram desta historia ?

Catarata dos Couros

Até mesmo um mini tobogã de água eu experimentei . A última descida é bem intensa e parece uma escalada de montanha em pedras. Nada impossível mas muito compensador com todo o visual e banhos .  Passamos um dia de sol nestas águas, uma boa dica são as camisas de proteção UV de manga comprida , evita o uso excessivo de protetores solar que serão despejados nestas águas.   De noite após hotel e jantar pude conferir uma indicação do meu guia na chapada , Jesus.

Seu Waltino e suas pedras

 

Me indicou o seu Waltino. Um ex mineirador que hoje tem um bar misturado com coleta de lixo reciclável e tambem venda de pedras da chapada. Compra diretamente de quem acha e vende a preços bem convidativos . Realmente o mais barato. Seu Waltino é uma figura muito diferente . Se mostra comunicativo mas parece ter seu mundo próprio. Tudo na chapada remete a E.T. Pode ser que eu tenha conhecido um e não soube identificar. O mais interessante é que todo nativo da chapada nega a visão de E. T.  somente os chegados depois ou interessados dizem ter visto algo. É algo a se pensar !


 

      Quinta-feira voltei com o pessoal no Paralelo 14 , muitas fotos e curtição de moto na estrada. Parados no acostamento estacionou um Jipe que estava indo ao Jalapão e o casal catarinense se apresentou como viajantes. Também fotografou nossas motos todas emparelhadas na rodovia. Loucuras de motociclistas , idéia do Jipeiro, oras. Visitamos Alto Paraiso e também o Tom das Ervas. Esse local eu ja conhecia de 2014 quando visitei a chapada na primeira vez. Desta vez conhecemos o Tom de origem indígena cheio de ensinamento sobre plantas que curam. Tem o seu próprio herbário de plantas medicinais no fundo da casa e também retira alguma coisa do cerrado. Ali todos ficamos doentes e sadios na mesma hora . Foi planta para gastrite , dor no joelho ( a mais famosa) , queda de cabelo e até mesmo afrodisíaca. Ficamos até com o telefone dele que nesta modernidade envia para nós em outras cidades. Se meu cabelo crescer eu aviso. O Tom das ervas de aparência meio rude no início se mostrou uma pessoa simpática ao final com tanto motociclista passeando pela loja de plantas. Voltando de Alto Paraíso visitamos o sensacional Vale da Lua. O relevo de pedras anatomicamente lembrando solo lunar é curioso e nos presenteia com a descoberta de cristais encravados nas rochas. Pudemos ver de onde são extraidos esses cristais que compramos de lembrança. A expressão "cidade sobre cristais" é bem compreendia naquele local. Também entramos na água. Super água gelada . Mas depois do Segredo já mudei meu metabolismo e arrisquei uma natação perto dos locais mais curiosos e misteriosos de onde as águas descem em cascata nas pedras gigantes de aspecto lunar. O Vale da Lua na época das chuvas pode ser perigoso pelas famosas trombas d'agua. Mas nesta época do ano as chuvas são escassas e não nos preocupamos com isso. Do Vale da lua voltamos pela estrada de terra caprichada e alguns foram ao mirante da estrela ver o por do sol e Eu , Denise , Joilson e Sônia fomos em 3 motos para as thermas Morro Vermelho.  O local tem águas quentes , pasmem ! Existem 3 locais de thermas quentes ali perto de São Jorge. Este do Morro Vermelho não tem estrada de terra para chegar e possui 4 piscinas naturais no meio da mata . Você segue por um caminho iluminado com poste ao final da tarde e fica até de noite. Este tipo de atrativo fecha mais tarde . Dentro d'agua vimos Araras passando e conhecemos 2 casais de Niteroi. Muitas informações e bate papo depois resolvemos voltar ao hotel para encerrar o dia . Foi quando em um momento inusitado e cômico , Sônia pisou em um sapo . Coitado ! Estava anoitecendo e ele só queria chegar nas águas quentes . O Sapo passa bem mas a Sônia assustou mesmo. Chegamos de noite em vila São Jorge após 15 km de asfalto noturno com céu cheio de estrelas. Na chegada encontramos mais amigos passeando pela cidade. Marcamos jantar mais tarde no "Luar com Pimenta". Quando chegamos nesse jantar havia um cantor com violão usando todo um ótimo repertório na nossa estada. Foi quando reparamos que ele nos foi apresentado no restaurante do Bonfas , primeiro que almoçamos na chapada. Mas não como cantor e sim como amigo. Reconhecemos pelo chapéu de croche. Seu nome Marcos, e conversamos ali entre uma música e outra . Coincidências da chapada. Já na saida deste jantar passamos para encontrar outros motociclistas na panquequeria e mais uma coincidência encontramos o pessoal de Niterói por lá. Podemos sentir que a Chapada é pequena demais ou serve para unir as pessoas.

Sexta-feira partimos de volta. Fizemos São Jorge até Uberlândia . O grupo se dividiu e alguns foram a destinos diferentes para sua volta . Aproveitamos ainda mais uma noitada em grupo para chegarmos em São Paulo no sábado. De volta para casa e vivenciado tantas energias diferenciadas desta Chapada dos Veadeiros. Foram 36 horas de moto ligada e 3 mil km rodados nesta semana de férias.



Sâo João da Aliança


Trilha da Cachoeira das Andorinhas



Trilha das Andorinhas


Cristais no seu Waltino

Pedras no Seu Waltino




Trilha das Andorinhas





Poço Encantado

Segredo

Trilha do Segredo



Andorinhas

Segredo 

Estrada do Segredo

Vila São Jorge


Casa das Flores

Catarata dos couros

Catarata dos Couros


Couros 

Couros 

Couros 





Alto Paraíso

Vale da Lua



Cristal na pedra no Vale da Lua

3 mil km

36h e 25 min de moto ligada

Chegada em SP







Melliponia 





Portal de alto Paraiso, um disco voador

Casa das Flores
Paralelo 14

Paralelo 14


Segredo 


Vale da Lua

Couros 

CLAM no Paralelo 14


Paralelo 14

Denise



Eu vi ET


Mirante

Vale da Lua


Foto com os Jipeiros




Cat em Vila São Jorge



Uberlândia 


Alto Paraíso